Dr. Felipe Martins

“A cirurgia plástica é indicada para pessoas para quem o procedimento faz diferença, transforma a vida da pessoa”, diz Felipe Martins

O cirurgião plástico Dr. Felipe Martins tem como propósito, no exercício de sua profissão, entender as queixas e as dores dos pacientes para, a partir deste entendimento, transformar suas vidas.
Dr. Felipe Martins - Cirurgião Plástico

Formado em medicina pela Universidade de Brasília (UnB), Felipe Martins fez duas residências médicas: a primeira em Cirurgia Geral pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a segunda em Cirurgia Plástica na Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Além de ter feito um estágio pelo Programa “Ciências sem Fronteiras” na Universidade Paul Sabatier, em Toulouse, na França, o cirurgião plástico, que integra o corpo clínico da Skinstitute, fez fellowship em Rinoplastia na Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e, hoje, atua como colaborador do serviço no ensino de alunos e médicos residentes.

Filho, neto e bisneto de médicos, Felipe é o primeiro da família a se especializar em cirurgia plástica. A escolha pela área foi feita durante a faculdade, quando se sentiu inspirado pela maneira que os cirurgiões plásticos transformavam a vida dos pacientes. “Optar por uma especialidade médica é um desafio, não é? Durante a formação, somos expostos a diversas possibilidades e nos apaixonamos cada mês por uma área diferente. Porém, os muitos bons exemplos de cirurgiões plásticos que encontrei na faculdade me levaram a essa escolha. Como aluno de medicina, tive bastante contato com o setor de cirurgias plásticas reparadoras do SUS e ver pessoas se recuperando depois de passarem por traumas, vê-las tendo uma posição social recuperada, a função de membros de volta ou grandes defeitos corrigidos, entre muitos outros exemplos, foi algo que me encantou”.

Não à toa, Felipe tem como um dos objetivos principais do exercício de sua profissão entender as queixas e as dores dos pacientes:

“Me identifico muito com o propósito da Skinstitute de fazer com que as pessoas se sintam bem em suas próprias peles e em seus próprios corpos. Quando eu consigo entender quais são as principais dores dos meus pacientes, o que atrapalha a autoestima, a posição na sociedade, a questão de autoimagem, e sou capaz de transformar a vida daquela pessoa de forma que ela se sinta mais feliz e mais satisfeita consigo mesma, eu me sinto realizado”. 

Ajudar a recuperar a autoestima das pessoas, por sinal, é algo que impulsiona o trabalho do cirurgião plástico. Afinal, Felipe acredita que beleza é o paciente estar realizado e feliz consigo mesmo, sem precisar estar engessado nos padrões estipulados pela sociedade, mas de uma forma que ele se sinta bem.

“Quando você tem uma insatisfação pessoal, alguma queixa, e não está feliz com você mesmo, dificilmente você vai ser feliz com o resto do mundo, com o resto da sociedade. Eu realmente acredito que quando você está satisfeito com o seu corpo, com o seu rosto e está bem psicologicamente também, fica muito mais fácil você se relacionar com outras pessoas, ter autoconfiança no trabalho e conseguir mostrar para a sociedade seu potencial. Estar feliz consigo mesmo faz você se sentir mais útil nas suas relações. Vejo a cirurgia plástica como uma forma de potencializar os talentos, as capacidades e habilidades de cada pessoa dentro da sociedade”.

Para lidar com a busca desenfreada por padrões irreais e engessados, Felipe faz questão de ser transparente com cada paciente e prioriza cirurgias plásticas individualizadas, baseadas na anatomia e nas características de cada paciente para conseguir entregar resultados naturais e condizentes com as expectativas:

“De tempos em tempos o que é considerado belo muda de acordo com a influência social e outros fatores. Por isso, eu prezo muito pela individualidade dos tratamentos. Cada pessoa tem as suas características, sua anatomia, os seus traços. Não podemos, de forma alguma, perder a essência da pessoa quando fazemos uma cirurgia plástica. Por isso, se a pessoa vem para a consulta com uma foto de um terceiro e me pede uma coisa irreal, eu na hora já deixo claro que aquilo não vai acontecer. As pessoas precisam entender que têm características diferentes e que é possível ser bonito valorizando os seus traços e não buscando padrões que, inclusive, irão se transformar”.

Felipe revela que evita operar pessoas que buscam se parecer com outras: “Quando o paciente tem uma expectativa irreal, eu não indico a cirurgia porque eu sei que aquilo ali vai gerar uma frustração no futuro. O tratamento individualizado acontece quando o médico consegue identificar quais são as qualidades e as características boas do paciente e otimizar essas características com a cirurgia. Não faz sentido a comparação entre o seu resultado com o resultado da amiga ou com o resultado da famosa que você viu no Instagram. Fazer com que os pacientes entendam a importância da individualização é o primeiro passo para que no futuro a cirurgia seja bem sucedida”, diz.

Rinoplastia, lipoaspiração e cirurgia de mamas são os procedimentos que fazem os olhos de Felipe brilharem. A primeira por considerar o nariz o cartão de visitas de todos, e as duas segundas por serem as cirurgias plásticas mais realizadas do mundo. Além disso, Felipe também se especializou em cosmiatria, área da medicina que estuda e trata da beleza de forma ampla, ética e profissional para a realização de procedimentos e tratamentos que tenham como finalidade a manutenção da beleza e a melhora da aparência da pele e seus anexos.

“Os cirurgiões plásticos têm um conhecimento anatômico muito aprofundado e direcionado para as cirurgias, então a cosmiatria entra como um plus, um bônus, para otimizar os resultados. Temos que pensar em utilizá-la ou no tratamento pré-cirúrgico, para preparar aquele paciente e sua pele para fazer a cirurgia, ou em otimizar os resultados no pós-operatório. Pensando em qualidade de pele, quantidade de colágeno, volumização de estruturas que precisam ser volumizadas, eu gosto muito de unificar o tratamento cirúrgico com o cosmiátrico, pra que a gente obtenha os melhores resultados”, explica Felipe.

Questionado sobre o seu diferencial, Felipe destaca a sua dedicação, além do desejo de se posicionar como um profissional de qualidade, com boa formação e excelentes serviços de residência médica, que opera nos grandes hospitais de São Paulo:

“Temos no mercado inúmeros profissionais e clínicas, o que exige que bons médicos se diferenciem pela qualidade do trabalho e dedicação ao paciente. Um médico precisa fazer o melhor por cada pessoa que busca sua ajuda. É para isso que eu me dedico e estudo há muitos anos. Eu sempre priorizei ter uma boa formação, busquei estudar nos melhores centros de formação e faço atualizações constantes. Participo de muitos congressos, eventos e valorizo todas as oportunidades de desenvolvimento técnico e pessoal para que eu consiga entregar os melhores resultados para os meus pacientes. A medicina em geral, não só da cirurgia plástica, está sempre evoluindo. Por isso, é fundamental que a gente esteja sempre na vanguarda, utilizando novas tecnologias e técnicas avançadas. A medicina é extremamente dinâmica, cada dia a gente tem uma inovação, um aprimoramento das técnicas, e quem fica parado fica pra trás”. 

Felipe ressaltou a importância da confiança e da honestidade na relação médico paciente: “A medicina e a cirurgia plástica não são ciências exatas e temos de ser honestos quanto a isso desde o início da relação com o paciente. O que garante os melhores resultados é você encontrar um cirurgião que seja bem formado e que seja habilitado para fazer as cirurgias que ele está se propondo a fazer. O estudo, a experiência, a capacidade técnica do profissional são tão fundamentais quanto o paciente entender o que é ou não possível, quais os riscos e possibilidades de resultados. O conhecimento e a individualização do tratamento levam a uma maior chance de sucesso, mas refinamentos podem ser necessários. Por isso minhas consultas são bate-papos abertos, nos quais eu respondo a todos os questionamentos e busco entender profundamente as demandas de cada paciente. Eu tinha um professor que dizia que é melhor você ter um paciente de cara vermelha e bravo com as verdades que você falou na primeira consulta do que você ficar com uma cara amarela de vergonha o resto da vida por não ter dito as verdades. É nisso que eu acredito”.

Por último, Felipe explica para quem cirurgias plásticas são indicadas:

“Todo mundo que se incomoda com alguma coisa e quer se sentir melhor pode recorrer à cirurgia plástica. Qualquer pessoa que, de alguma forma, sente alguma dor, tem alguma queixa em relação ao seu próprio corpo ou à sua imagem tem o direito de querer reverter esse sentimento. A cirurgia plástica é universal, ela é pra todos. Eu só não gosto de operar alguém porque o marido pediu, porque a vizinha operou e ela quer igual ou por qualquer motivo que não venha dela mesma. Eu busco tratar pessoas que queiram de fato, que estejam decididas a fazer um procedimento. A cirurgia plástica é indicada para pessoas para quem o procedimento faça diferença, transforme a vida”, finaliza ele.